27/09/07

Perguntas difíceis em Portalegre

Não sei se o maior disparate é de quem respondeu ou de quem fez as perguntas. Surreal!


António José Ceia da Silva, 44 anos, casado. Presidente da Região de Turismo do Norte Alentejano há 13 anos, Presidente da Federação Socialista de Portalegre, ex-candidato à Câmara Municipal de Portalegre pelo PS nas últimas eleições autárquicas, deputado pelo distrito de Portalegre eleito pelo PS.

1. Como explica o facto de ser sempre o único candidato à Presidência da Região de Turismo do Norte Alentejo?
CS – Com o exercício do cargo em pleno consenso com autarcas, agentes privados ligados ao turismo e numa alargada abrangência politico/partidária. Só em conjunto se podem estabelecer parcerias.

2. Considera-se o “rosto do PS” no distrito?
CS – Não. Sou apenas um elemento entre muitos que o foram e vão construindo os alicerces do partido.

3. Vai voltar a candidatar-se à presidência dos Socialistas?
CS – Neste momento, é cedo para responder a essa questão.

4. Nas últimas eleições, se não tivesse sido o candidato do PS teria votado no senhor engenheiro Mata Cáceres?
CS – Sou militante e responsável do PS.

5. Nos últimos seis anos, Portalegre desenvolveu-se, cresceu, ganhou dimensão nacional ou regrediu?
CS – A história contemporânea só poderá ser analisada daqui a alguns anos.

6. Se tivesse de escolher entre ser deputado ou Presidente da Região de Turismo, o que escolheria?
CS – Ser Presidente da Região de Turismo.

7. Em política a verdade é uma ilusão?
CS – A verdade é uma convicção.

8. A má língua em Portalegre tem prejudicado as práticas políticas ou, pelo contrário, tem servido para travar excessos?
CS – Sempre norteei a minha actuação sem ligar à chamada má língua. O percurso deve ser pautado por coerência pessoal e não pelos “outros”.

9. As mulheres são parceiras indispensáveis, distracções ou transgressões?
CS – Tenho uma filha. Ela é a melhor mulher do mundo, indispensável para mim.

10. Circular num automóvel topo de gama ajuda a manter um ‘status’ que as práticas por si só tornam difícil de sustentar?
CS – Nunca circulei num automóvel topo de gama. Não faz parte dos meus sonhos.

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